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Prazer, Newsletter da Cria!
Veio aí uma nova Newsletter da Cria. Com mais insights e menos enrolação. O seu novo canal de comunicação (sobre a comunicação) favorito. De maneira rápida, você mais inspirado para vencer as deadlines. Com alguns estrangeirismos, mas muita brasilidade. Bora lá?
Quem me dera ser um McFish
McFish é uma combinação de pão, filé de peixe, queijo, picles e molho tártaro (Crédito: Reprodução / Mundo do Marketing)
Após 5 anos fora do cardápio brasileiro, o hambúrguer de peixe do Ronald Mc Donald está de volta. Para a alegria de muitos consumidores assíduos, o lanche conhecido pelo molho tártaro e filé de peixe frito ganhou ainda uma nova versão, a de peixe duplo, e já pode ser consumido em todas as unidades do Mc.
Vale comentar sobre a origem do lanche, que surgiu como uma alternativa aos católicos, na década de 60, após ser notificada uma grande queda de consumo dos lanches bovinos no período de quaresma.
“O McFish é uma paixão, e paixão não se explica”, afirma Sérgio Eleutério, Diretor de Marketing do McDonald’s no Brasil. Para o comeback do queridinho, a empresa já vinha dando sinais desde o final de 2023, como, por exemplo, antes da exibição do filme “Aquaman 2: O Reino Perdido” nos cinemas, em que uma cena indicava a volta do lanche.
O storytelling foi crucial em gerar uma expectativa e uma construção de relacionamento com o público, que não se surpreendeu por completo, a não ser pelo fato do lanche ser limitado, gerando um gatilho de escassez do produto.
A campanha de relançamento, muito bem construída, foi assinada pela Agência Galeria, com destaque para a peça que protagoniza Fábio Júnior, ao som de uma nova versão de “Borbulhas de Amor”. O filme, dirigido pela 02 Filmes, nos convida para ver e ouvir os ingredientes do sanduíche, por meio de trocadilhos com a palavra peixe e imagens que geram desejo. Confira esse trabalho incrível aqui.
E o que fica é o que já sabemos: planejamento, storytelling e sucesso tem tudo a ver.
Há quem ame e quem odeie, mas a maior festa do Brasil já está acontecendo de norte à sul do país. O que a Cria pode te dizer é que além dos foliões, os publicitários são os segundos a curtir a visibilidade das ruas.
A imagem mostra um carro colocado de cabeça para baixo em uma praça, simulando um acidente. (Crédito / Reprodução / Fotografia: Alexandre Paes /O HOJE)
“Vira Vira Vira Virou: Não deixe o carnaval virar tragédia” diziam as placas instaladas ao lado dos 10 carros “capotados” que foram espalhados pela cidade de Goiânia, no final de semana anterior ao do carnaval.
A campanha promovida pelo Detran Goiás tem o intuito de alertar os perigos de dirigir em alta velocidade nesse momento festivo, em que a infração é tão oportuna. O cenário cumpriu seu papel em chocar os pedestres e os internautas, que discorreram sobre na rede vizinha - o TikTok.
O Órgão Público nos dá uma aula sobre Live Marketing ao utilizar de uma ativação diferente do que estamos acostumados a ver, deixando ainda uma reflexão: para cumprir seu papel, nem sempre uma ativação precisa ser interativa, podendo ser apenas chocante.
Zuckemberg botou a mão na consciência
Uma grande preocupação mundial são os efeitos dos meios de comunicação a longo prazo na vida das crianças e adolescentes. Segundo o Cetic.br, cerca de 86% dos usuários de internet de 9 a 17 anos no Brasil possuem perfil em rede social, e os aplicativos mais usados por esses jovens são Instagram e TikTok.
A imagem mostra uma tela de smartphone com um alerta sobre o tempo excessivo de uso. (Crédito: Reprodução / B9)
Pensando nisso, recentemente, o Instagram lançou uma ferramenta de contenção de uso para jovens: um alerta que aparece toda vez que o usuário passa 10 minutos consecutivos no Reels ou Direct durante o período da noite.
Entretanto, não é tarefa difícil voltar a se entreter, basta tocar na tela e você já está liberado para consumir novamente. Mais uma solução “tapa buraco” para um problema que mais se parece com uma cratera.
A Cria alerta: nós, como profissionais da comunicação, somos também responsáveis por conscientizar a população do uso correto das nossas ferramentas de trabalho. Pense nisso enquanto estiver voltando para casa hoje.
A febre Stanley
A imagem mostra dois braços brindando com dois copos verdes da Stanley. (Crédito: Reprodução / Amazon)
Você já ouviu falar em copo Stanley, isso é fato. Nascida em 1913, a marca americana centenária sempre teve como foco o público masculino e explorador da natureza, e acabou ficando conhecida pela sua durabilidade em produtos de contenção térmica.
Percebe-se que este cenário lhe apresentado acima é muitíssimo diferente da forma em que você conhece a Stanley hoje. E essa virada de chave tem nome e responsável: Terence Raily.
Em 2020, o genial Ex-CEO da Crocs, assume a Diretoria de Marketing da Stanley, com o objetivo de trazer inovação à marca que parecia, até então, parada no tempo. Além de um posicionamento mais moderno, sua grande aposta foi o Copo Quencher, um recipiente de mais de 1 litro e canudo comprido, responsável por duplicar a receita da empresa em apenas 2 anos.
Mulher carrega copo Stanley Quencher ao longo da sua rotina. (Crédito: Reprodução / Promobit)
Terence apostou no UGC, que traduzindo em miúdos, é o conteúdo gerado pelo usuário. A princípio, algumas publis foram pagas, de maneira bem despretensiosa, principalmente em vídeos de rotina no TikTok. Bastou pouco dinheiro injetado para que o produto se tornasse uma febre e os consumidores começassem a compartilhar o uso do copo por conta própria.
Encontre seu público. E a partir daí entenda suas necessidades e desejos. Foi isso que a Stanley fez com maestria. E é por isso que, assim, surgiram coleções temáticas, de diferentes cores para diferentes momentos do dia, conquistando o público mais jovem e feminino.
Nessa semana, quando estiver lidando com um problema, lembre-se de observar o macro ao invés do micro. Muitas vezes, há uma oportunidade além do que estamos viciados em fazer e agir.
Acabou, viu só?
Te falei que era rapidinho, você mais atualizado e informado sobre seu mercado.
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Te vejo em 15 dias!